segunda-feira, 11 de julho de 2011

O entre.

Entre o outro e o eu, um abismo.
Uma sinfonia de notas não tocadas
marcada numa pauta de possibilidades fugidias.
Um abismo, três passos, dez pontes,
cinco paços, dois poentes - que importa?

A distância é infinita.

Minha mão a alcançaria, se a levantasse,
mas não ouso.
Tudo a seu tempo, mesmo as pontes.

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